segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Não podemos deixar o mundo como o encontrámos IV

Por que razão as bibliotecas públicas ficam quase vazias em período de férias?
Por que razão os jovens quando terminam os seus estudos universitários raramente regressam à biblioteca (pública ou univeristária)?
Por que razão as bibliotecas públicas interessam tão pouco a alguns sectores da sociedade como os trabalhadores, os emigrantes, os negros, os ciganos, as donas de casa, os camponeses, etc.?
A que obedecem as múltiplas actividades de animação da leitura? A modas passageiras ou a uma firme convicção de se estar formando leitores críticos e autónomos?
O que aconteceria às bibliotecas públicas se por acaso existissem bibliotecas universitárias e escolares em número suficiente e com serviços, colecções e horários adequados às necessidades dos utilizadores?
Por que razão quando se planifica uma biblioteca se concentram mais esforços no edifício do que no diagnóstico da comunidade, na definição dos serviços e na selecção do perfil dos funcionários?
Por que razão na maioria dos casos a biblioteca pública está tão distante daquilo que as pessoas em geral fazem e desejam?
Por que razão as pessoas em geral não procuram a biblioteca pública quando necessitam de tomar decisões individuais ou colectivas de âmbito prático relacionados com direitos e deveres, educação e formação, trabalho e desemprego, etc?

1 comentário:

Unknown disse...

Tanto tanto que gostaria de ter essas respostas... ainda bem que formulas as perguntas... tão importantes!