segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Manual do curso
Consulte aqui o Manual do Curso da COMFENALCO. Contém: carta de boas vindas, apresentação e objectivos do projecto, lista de participantes, entidades gestoras do projecto, regulamento, programação, informações úteis sobre Medellín.
Etiquetas:
Bibliotecas públicas,
Colômbia,
COMFENALCO,
Medellín
Bibliotecas na favela
Um prato de feijão ou um livro: eis a questão. Assim se poderia intitular a crónica de hoje. Medellín é uma cidade com mais 2 milhões de habitantes situada num vale. A visão vista do ar é impressionante. Durante os anos 70 e 80 do século XX foi uma das cidades mais violentas da América Latina e do Mundo. Os massacres eram diários entre a polícia e os traficantes e muitos civis morreram. Hoje assiste a um resnascimento em que as bibliotecas públicas estão a desempenhar um papel crucial.
A cidade é feia e está pejada de indigentes. O comércio clandestino nas ruas está omnipresente e metade dos carros que circulam são taxis. Como muitas cidades da América Latina a cidade está organizada por estratos sociais (são seis os estratos sociais na Colômbia, sendo o sexto o mais rico). Os pobres e a classe média estao rua e os ricos exilados nos centros comerciais. A polícia e os militares estão por todo o lado e em cada loja há um seguranca. Não se recomenda, por isso, a cidade a espíritos mais sensiveis ávidos de belezas tropicais. Em contrapartida as pessoas são de uma simpatia e gentileza surpreendentes.
O Parque Biblioteca España é composto por três blocos edificados numa das encostas da montanha por onde se estende a cidade. Para chegar o melhor é apanhar o teleférico, sistema de transporte integrado na rede de metro da cidade. Esta biblioteca foi inaugurada este ano pelos reis de Espanha (daí o nome). São três caixas negras, cada uma com uma funcão: auditório, biblioteca e formacão. Ao contrário de Portugal, e da Europa, aqui as criancas estão por todo o lado. Todas as salas estavam repletas de criancas e adultos. E não me refiro apenas às salas com Internet. Parece existir um trabalho junto da comunidade, fora dos gabinetes e da biblioteca que parece de facto estar a dar frutos. Disso falarei mais tarde...
A cidade é feia e está pejada de indigentes. O comércio clandestino nas ruas está omnipresente e metade dos carros que circulam são taxis. Como muitas cidades da América Latina a cidade está organizada por estratos sociais (são seis os estratos sociais na Colômbia, sendo o sexto o mais rico). Os pobres e a classe média estao rua e os ricos exilados nos centros comerciais. A polícia e os militares estão por todo o lado e em cada loja há um seguranca. Não se recomenda, por isso, a cidade a espíritos mais sensiveis ávidos de belezas tropicais. Em contrapartida as pessoas são de uma simpatia e gentileza surpreendentes.
O Parque Biblioteca España é composto por três blocos edificados numa das encostas da montanha por onde se estende a cidade. Para chegar o melhor é apanhar o teleférico, sistema de transporte integrado na rede de metro da cidade. Esta biblioteca foi inaugurada este ano pelos reis de Espanha (daí o nome). São três caixas negras, cada uma com uma funcão: auditório, biblioteca e formacão. Ao contrário de Portugal, e da Europa, aqui as criancas estão por todo o lado. Todas as salas estavam repletas de criancas e adultos. E não me refiro apenas às salas com Internet. Parece existir um trabalho junto da comunidade, fora dos gabinetes e da biblioteca que parece de facto estar a dar frutos. Disso falarei mais tarde...
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Medellín,
Parque Biblioteca España
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