sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Universidades podem conviver ao lado de campos de concentração

A história das bibliotecas destruídas, dos livros queimados e dos bibliotecários assassinados é uma história que poucos conhecem e que muitos associam à Inquisição. Todavia, a obsessão do poder pela destruição de livros tem sido uma constante e continua bem viva em todo o Mundo. Curiosamente, etimologicamente livro e liberdade parecem ter a mesma raiz.

Sobre este assunto recomendo a leitura do livro «Historia universal de la destrucción de libros» de Fernando Báez, especialista na área da história das bibliotecas e actualmente proibido de entrar nos Estados Unidos por ter denunciado a destruição da Biblioteca Nacional do Iraque pelas tropas americanas. No início de 2008 está previsto o lançamento desta obra em Portugal.

Fernando Báez participou no congresso internacional sobre bibliotecas públicas que termina hoje em Medellín.